Primeiro
é importante esclarecer que para criança, fantasiar é brincar de faz de conta,
sendo fundamental para o desenvolvimento da criatividade infantil. As crianças
até cinco anos de idade ainda não sabe distinguir o real da imaginação. A
partir dos seis anos ainda há imaginação nas brincadeiras, mas começam a
diminuir. Com sete anos a criança já tem consegue separar a realidade da
fantasia, então mentir passa a ser intencional.
Um dos
motivos da mentira são os próprios pais, por ouvir os pais mentir acredita que
seja natural e fazem o mesmo. Outro comportamento dos pais são as cobranças em
excesso (escola, amigos, modos de se comportar, se vestir, etc), então mente
por medo de repreensão, castigo. Também pode mentir para fugir de
responsabilidades ou para encobrir frustrações e angústias.
Seja qual
for o motivo, a criança mente por ter dificuldades com a realidade que a cerca,
então mentir se torna uma defesa daquilo que verdadeiramente sente.
Mesmo na
idade em que a criança não saiba separar o real da imaginação, é importante que
os pais mostrem essa diferença nas histórias dela. Como exemplo; se a criança vai
brincar com outra criança e traz para casa um brinquedo e diz que ganhou,
confirmando que não é real, diga para criança que o brinquedo não é dela e que precisa
ser devolvido.
A criança
quando mente acredita no que diz, é uma forma de expressar seus sentimentos. Portanto
é importante levar a sério suas histórias, procurar ouvir e entender a causa da
mentira. Se houver insistentes interrogatórios, gritos, castigos e brigas por
causa da mentira, a criança pode mentir mais vezes para tentar fugir das
punições.
Se a
criança mentir com muita frequência ou se vai além dos sete anos, é imprescindível
buscar ajuda profissional, pois pode estar passando por conflitos psicológicos.
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